Mais alvo do que a neve

O Salmo 51 é uma súplica de perdão a Deus pelos gravíssimos erros cometidos pelo seu autor, o Rei Davi.

Através da leitura deste cântico, colhemos material bastante para refletirmos sobre PECADO, o que é e o que faz, suas nefastas consequências, portanto; mas também sobre o PERDÃO e suas bênçãos.

Davi dá-nos uma definição curta mas precisa ao dizer a Deus estas palavras: “Contra Ti eu pequei, somente contra Ti, fiz o que detestas” (51:4). Pois pecado é tudo quanto se opõe a Deus e que Ele abomina.

O realismo do Salmista leva-o à dureza das palavras que usa nesta sua súplica/confissão, a fim de transmitir a Deus o que sentia em relação ao pecado. Ele considera que as maldades praticadas, o tinham deixado completamente imundo e essa maldade, que habitava nele desde o ventre da mãe, era passível de morte. Reconheceu como abomináveis os seus atos. O peso dos seus erros era tal, que ele se sentia esmagado, sem qualquer alegria, mesmo depois de ter alcançado o que havia cobiçado. Nenhum prazer do mundo lhe poderia trazer de volta a paz e a felicidade. Até a música que tanto amava, perdera o seu encanto!

O ócio, a cobiça, a sensualidade e o desejo de possuir o que não era seu, levou-o a ser devasso, adúltero e assassino! Este é o ser criado, ao se afastar do Criador.
Analisemos agora o Plano de Deus.

Sua misericórdia começa a manifestar-se ao enviar pela boca do profeta Natã a acusação certeira, em forma de parábola, que pode o leitor encontrar em 2 Samuel, capítulo 12.

Na verdade é comum estarmos dispostos a condenar os erros dos outros. E foi o que Davi, enfurecido fez, ao dizer a Natã que aquele homem rico da parábola, que havia cobiçado e roubado a única cordeira que um pobre homem possuía “era digno de morte”.

Mas Natã, o homem de Deus, lançou-lhe em rosto, implacável: “Davi, esse homem és tu”!

Davi era mesmo “aquele homem devasso, adúltero e assassino!”.

Não sabemos que tempo medeia este confronto de Davi com a realidade suja do seu coração e a escrito deste riquíssimo Salmo 51. Podemos sim, ficar certos de verdades muito prementes para todo o ser humano.

O pecado é devastador e causa separação entre Deus Santo e o homem. No entanto, não temos qualquer dúvida que o amor excelso deste Deus Santo, cobre toda a maldição que o pecado acarreta, quando este é reconhecido e confessado.

“A compaixão e a misericórdia de Deus, são a causa de não sermos consumidos pela consequência dos nossos pecados”. (Lamentações 3:22)

Tanto estremecemos com as palavras que o Salmista usa para classificar o seu comportamento, como nos enchemos de paz e alegria com as que utiliza para enaltecer a bondade infinita do Pai.

Compaixão, misericórdia e amor tornam MAIS ALVO DO QUE A NEVE um coração que havia estado carregado de pecado, porém agora, consciente do erro e arrependido do mal.
O Senhor Deus criou nele um coração puro. Com uma nova e firme vontade de “ensinar aos desobedientes” (verso 13) o caminho da retidão – O CAMINHO DE DEUS.

“Cria em mim ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto” (51:10).

Davi foi salvo porque reconheceu seu pecado, o confessou e confiou na compaixão de Deus.

“Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve”. (Isaías 1:18)

“…e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7b).

Meu amigo, crês tu isto?

Madalena Úria

Abigail – uma mulher atenta

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Na rebuscada história do primeiro rei do Povo Hebreu, encontramos um episódio marcante de inteligência atuante de uma mulher chamada Abigail.

Quem é Jesus Cristo para ti?

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Um simples carpinteiro, um descontente com a situação que se vivia ao tempo, um anarquista, um rabi, um filósofo, um idealista, um bem-falante, um pedagogo, o Senhor, ou um homem comum?