Ovos e coelhos de chocolate. Férias prolongadas. Roupas novas. Família reunida. Inibição de comer carne. Momentos tristes e taciturnos exibidos nas procissões são vividos como rituais cerimoniais.
As festividades e as comemorações distanciam as crianças e os adultos do único e verdadeiro significado da Páscoa.
Portanto, é importante testemunharmos sobre a Páscoa.
Antes de tudo existir, Deus tinha o Plano.
A Páscoa é uma celebração muito antiga. Teve início no Egito, há muito anos, na altura em que o Povo de Deus era escravizado pela nação egípcia. O povo sofria e pedia um libertador. Deus, em resposta às orações, enviou Moisés para libertar o povo.
Moisés anunciou que tinha chegado a hora. Cada família festejou, comendo o cordeiro sacrificado, pães asmos e ervas amargas e, assim se celebrou a Primeira Páscoa, comemorando a libertação que o Senhor trouxe ao povo.
Esta Páscoa do povo de Israel apontava para a libertação do Mundo (eu, nós), através do sacrifício de Jesus na cruz.
Porque celebro a Páscoa?
Deus criou-nos sem pecado, deu ao Homem a possibilidade de viver em obediência, mas este optou por querer ter mais e fez o que era errado aos olhos de Deus. E o Homem foi expulso daquele lugar tão especial e experimentou a vergonha, a dor, o sofrimento, o trabalho árduo, a fome, a inveja e a malícia.
Deus nunca desistiu da Humanidade e enviou o Seu Filho para morrer por mim.
A Páscoa para mim não é morte, é salvação, é vida eterna com Deus.
Ao terceiro dia, Jesus ressuscitou. Ele matou a morte.
Viverei para sempre.
Como Cristãos do Novo Testamento, não nos guiamos pela Lei Cerimonial, ela foi cumprida com Jesus e a cruz está vazia, Ele ressuscitou ao terceiro dia. Jesus vive.
Porque tomamos a Ceia do Senhor?
Os elementos que constituem o corpo de Cristo da “nossa” igreja reúnem-se diversas vezes ao longo da semana, mas, juntos, determinámos que dedicaríamos um momento específico para lembrar e comemorar o propósito da Sua morte e ressurreição.
Os elementos vinho e o pão simbolizam (não são) o sangue que Jesus derramou na cruz e o pão, o corpo macerado pela dor.
Este momento é acompanhado de uma introspeção, de uma avaliação da nossa vida enquanto filhos de Deus.
Não devemos apenas parecer sérios, devemos ser sérios na forma como vivemos o nosso Cristianismo!
Graça e Paz
Paula Cavaco